Dr. Pedro Ramos, permite-me que esta insignificante mas sanfonineira enfermeira lhe faça um reparo? Relativamente ao tema de Of Montreal que passou há bocado, não é de bandas de death metal que eles falam, mas sim de blackmetal! Os jovens do death metal não queimam igrejas como nos diz a letra de Of Montreal. Sei que, para nós, ambos os estilos poderiam ficar arrumados na mesma prateleira, mas não é bem assim e é melhor não nos metermos com eles e ofendê-los, temos medo! ;)
Tirando esta pequeníssima e desinteressante falha, o Dr. e toda a clínica são excepcionais nos esforços em manter a nossa saúde em perfeitas condições! E por isso lhes agradeço (sim, censura, estou muito bajuladora hoje!).
Quanto à teoria dos primeiros álbuns, façam o favor de registar o meu voto contra.
O primeiro álbum será talvez, em regra, o que surpreende os ouvintes.
Tenho para mim que o primeiro é espontâneo mas tem falhas, o segundo sofre a pressão da continuação do sucesso e o terceiro é o que ultrapassa os medos e as pressões e confirma os músicos e onde se começa a instalar a maturidade (isto na minha opinião, claro). Convém não esquecer que isto é uma generalização.
Devo no entanto dizer que cheguei a esta conclusão para aí nos anos setenta e reconheço que a "voragem" dos tempos modernos obriga a mostrar "tudo" logo no primeiro disco. Mesmo assim acho que ainda hoje a afirmação de que o primeiro disco é o melhor não se aplica.
Se calhar isto demonstra que a maior parte das pessoas ainda tem sequelas de um vírus chamado Arcade Fire. Mas não creio que seja a Radar a culpada disso, foi apenas um vírus bastante poderoso (também fui infectada) que se infiltrou e estamos com dificuldades em criar anticorpos! Também me parece ser um álbum que destoou logo à partida no Álbum de Família por ser tão recente, não será que foge um bocado do conceito que leva à escolha dos álbuns? Não será um álbum que ainda não amadureceu? Não teríamos de nos distanciar temporalmente para percebermos se de facto é assim tão importante para a história da música? Estou só a questionar, não a opinar (até me está a custar escrever isto, mas gosto sempre de questionar tudo). Se calhar o problema é que, quando ainda estamos sob o efeito do vírus (como é o caso), tendemos a sobrevalorizar os sintomas. Se o Antics de Interpol (deve haver melhores exemplos mas é o que me surgiu) tivesse sido Álbum de Família, provavelmente também teria ficado nos primeiros lugares, não? (Se calhar estou a dizer um grande disparate.) Mas se voltássemos a fazer estas votações daqui a 10 anos os resultados provavelmente não seriam nada idênticos no que diz respeito a bandas recentes. Tenho mesmo as minhas sérias dúvidas sobre o 2º lugar de Funeral de Arcade Fire!
Conclusão - será que o Funeral é um álbum intemporal e efectivamente marcante? Hum... acho que sim, o que me leva a discordar em parte com o que escrevi! É um álbum merecedor de Álbum de Família, mas não dos primeiros 10 lugares!
Os U2 ou o Tom Waits (por exemplo) seriam mais votados com outros albuns não só mais populares como mais marcantes que os desta lista, embora se perceba pelas justificações do Tiago Castro o porquê das suas escolhas. Excelente questão a da Maura, também acho que os Arcade não seriam tão votados daqui a dez anos. Ps: os Interpol são mesmo um mau exemplo.
21 comentários:
Te máti caguei???
Dr. Pedro,
O povo emigrante mal pode esperar, por esses resultados!!!!
A passadeira vermelha já está estendida?
Kiss para a
Sound Team da Radar ;)
Dr. Pedro,
O povo emigrante mal pode esperar, por esses resultados!!!!
A passadeira vermelha já está estendida?
Kiss para a
Sound Team da Radar ;)
Vai ser curioso, muito curioso saber os resultados...
Abrç
http://coffeeparadois.blogspot.com/
1º ok computer
2º funeral
Preparados para a gala?! ;)
Dr. Pedro Ramos, permite-me que esta insignificante mas sanfonineira enfermeira lhe faça um reparo? Relativamente ao tema de Of Montreal que passou há bocado, não é de bandas de death metal que eles falam, mas sim de blackmetal! Os jovens do death metal não queimam igrejas como nos diz a letra de Of Montreal. Sei que, para nós, ambos os estilos poderiam ficar arrumados na mesma prateleira, mas não é bem assim e é melhor não nos metermos com eles e ofendê-los, temos medo! ;)
Tirando esta pequeníssima e desinteressante falha, o Dr. e toda a clínica são excepcionais nos esforços em manter a nossa saúde em perfeitas condições! E por isso lhes agradeço (sim, censura, estou muito bajuladora hoje!).
Venha de lá então essa gala!
Uma vénia a toda a equipa! *
RHCP mal posicionado? Isso é a Radar ou a Antena3?
Enfermeira, não!-Limpa cus parece-me mais apropriado.
Fox.
Bom, creio que as eleições do PSD na 6ª feira terão mais suspense e emoção...
Abrç
http://coffeeparadois.blogspot.com/
Quanto à teoria dos primeiros álbuns, façam o favor de registar o meu voto contra.
O primeiro álbum será talvez, em regra, o que surpreende os ouvintes.
Tenho para mim que o primeiro é espontâneo mas tem falhas, o segundo sofre a pressão da continuação do sucesso e o terceiro é o que ultrapassa os medos e as pressões e confirma os músicos e onde se começa a instalar a maturidade (isto na minha opinião, claro). Convém não esquecer que isto é uma generalização.
Devo no entanto dizer que cheguei a esta conclusão para aí nos anos setenta e reconheço que a "voragem" dos tempos modernos obriga a mostrar "tudo" logo no primeiro disco. Mesmo assim acho que ainda hoje a afirmação de que o primeiro disco é o melhor não se aplica.
Serei uma 4ADicted?!!!
O muguele sabe o que diz!
Olhe o botão Dr. Ramos! Está a ser faccioso outra vez? ;)
És mesmo estupida!
Fox.
Dizem até que o cadáver de Jim Porta Morrisson tinha uma pastel de bacalhau mal mastigado na boca.
"estúpida" tem acento!
Eu não estou farta, deviam juntar-se mais vezes!
Parabéns ao franguito "esganifado" pelo segundo lugar (a amiga também "esganifa" bem...).
Já experimentaram relacionar os resultados com a música que passa mais na Radar?
É só uma proposta de estudo...
Mas que não se pense que tenho algo contra. Só mostra que há mais ouvintes que gostam mais daquilo que passa mais na Radar.
(pois, também dava um estudo, não dava?)
Se calhar isto demonstra que a maior parte das pessoas ainda tem sequelas de um vírus chamado Arcade Fire. Mas não creio que seja a Radar a culpada disso, foi apenas um vírus bastante poderoso (também fui infectada) que se infiltrou e estamos com dificuldades em criar anticorpos!
Também me parece ser um álbum que destoou logo à partida no Álbum de Família por ser tão recente, não será que foge um bocado do conceito que leva à escolha dos álbuns? Não será um álbum que ainda não amadureceu? Não teríamos de nos distanciar temporalmente para percebermos se de facto é assim tão importante para a história da música?
Estou só a questionar, não a opinar (até me está a custar escrever isto, mas gosto sempre de questionar tudo).
Se calhar o problema é que, quando ainda estamos sob o efeito do vírus (como é o caso), tendemos a sobrevalorizar os sintomas. Se o Antics de Interpol (deve haver melhores exemplos mas é o que me surgiu) tivesse sido Álbum de Família, provavelmente também teria ficado nos primeiros lugares, não? (Se calhar estou a dizer um grande disparate.) Mas se voltássemos a fazer estas votações daqui a 10 anos os resultados provavelmente não seriam nada idênticos no que diz respeito a bandas recentes. Tenho mesmo as minhas sérias dúvidas sobre o 2º lugar de Funeral de Arcade Fire!
Conclusão - será que o Funeral é um álbum intemporal e efectivamente marcante? Hum... acho que sim, o que me leva a discordar em parte com o que escrevi! É um álbum merecedor de Álbum de Família, mas não dos primeiros 10 lugares!
Maura, the 4ADicted
Isto já parece os comentários do Record Online
Os U2 ou o Tom Waits (por exemplo) seriam mais votados com outros albuns não só mais populares como mais marcantes que os desta lista, embora se perceba pelas justificações do Tiago Castro o porquê das suas escolhas.
Excelente questão a da Maura, também acho que os Arcade não seriam tão votados daqui a dez anos.
Ps: os Interpol são mesmo um mau exemplo.
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