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08/10/06

















ÁLBUM DE FAMÍLIA. Radiohead - "OK Computer" (1997).
Depois de ultrapassarem com o 2º álbum "The Bends" o estigma de one-hit wonders que carregavam desde o sucesso de "Creep", a banda formada na cidade universitária de Oxford, que no início respondia pelo nome On A Friday, dava o Grande Passo com este 3º trabalho. Rock progressivo era vocabulário herege num planeta pós-Nirvana... mas a sorte protege sempre os audazes. Thom Yorke juntava ao seu já habitual desencanto lírico a náusea de Ian Curtis, fazendo o check-in no aeroporto berlinense de Bowie e Eno, e acenando aos Pink Floyd do outro lado da lua. Sustentado por um raro dom para a escrita de canções, "OK Computer" é, pela sua sublime colagem de influências rock e não-rock, talvez o disco mais sintomático da década de 90 e de um mundo pós-industrializado que em espiral se dirigia para o fim do milénio, sinónimo para muitos de fim do mundo. Com Tiago Castro. Quarta 14.00 / Domingo 12.00

1. "Airbag"
2. "Paranoid Android"
3. "Subterranean Homesick Alien"
4. "Exit Music (For A Film)"
5. "Let Down"
6. "Karma Police"
7. "Fitter Happier"
8. "Electioneering"
9. "Climbing Up The Walls"
10. "No Surprises"
11. "Lucky"
12. "The Tourist"

14 comentários:

Sonoris Causa disse...

O melhor...

Anónimo disse...

finalmente...é o album da minha vida *ponto*

... disse...

Um marco na história do panorama musical, quer se queira quer não.
FABULOSO.
E a questão do one-hits, são precisamente as que nem gosto deles, principalmente a Creep.

João disse...

Um álbum marcante. O primeiro que consumi de da frente para trás, de trás para a frente, de todas as maneiras possíveis e imaginárias. Um álbum assim não pedia outra coisa.
Tenho que concordar com o amazing: no Concerto no Coliseu do Porto quando tocaram a Creep, limitei-me a ficar parado e a assistir.

Anónimo disse...

sem dúvida O ALBUM para uma imensa minoria...
já agora RADAR no éter nacional já.
nem sempre se pode estar on-line
abraço

Anónimo disse...

Ahh.. eterno amigo das noites de tristeza e melancolia, só tu me compreendes. Canonização a Thom Yorke já.

Pedro Branco disse...

Melancólicos e viscerais como só eles sabem ser.. É concerteza uma banda que já ultrapassa em muito as barreiras sonoras da música, pois as suas músicas são extremamente profundas. Obras-Primas não lhes faltam ..não só no OK Computer, como nos restantes albuns. Uma banda c/a qual tenho bastante cumplicidade.Sem mais palavras...uma música deles descreveria tudo..

FORA DE TÓPICO: Para quando Radar FM na nacional???

VISITA [acanetapreta.blogspot.com]

António Caeiro disse...

Grande album.

Anónimo disse...

Comprei 2 originais deste album, de tanto o ouvir.

innocent bystander disse...

ganhei. ganhamos todos :-)

Anónimo disse...

sim, essa de dizer mal de "creep" é daqueles cliches tipicos. e tão palerma...

João disse...

Não é cliché. Quem esteve no dia 27 de Julho de 2002 no Coliseu do Porto, de certo pode ver o (pouco) entusiasmo do Thom a cantar a música. E ele próprio já disse publicamente que está farto de ser visto como a banda da Creep e que não a tocam por causa disso mesmo.

Anónimo disse...

apenas . . . ok computador

Anónimo disse...

O facto do Thom não parecer entusiasmado a cantar o Creep não é sinónimo de ser uma música má... Pessoalmente, considero o Creep uma música excelente, por isso agradecia que não a tentassem transformar no equivalente ThomYorkiano do Shiny Happy People dos REM.