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06/11/06
















ÁLBUM DE FAMÍLIA. Portishead - "Dummy" (1994).
Juntando com inteligência batidas hip-hop a samples de Lalo Schifrin ou Isaac Hayes, Geoff Barrow realizava o seu primeiro film noir para a voz de Beth Gibbons. Com a mais valia da guitarra de Adrian Utley, reminiscente dos Shadows, Barrow adicionava uma maior melancolia ao trip-hop dos vizinhos Massive Attack e Tricky, mantendo ainda assim na sua raíz um formato clássico de canção pop. Vencedor do Mercury Music Prize, ultrapassando candidatos de peso como os Blur, Oasis, Pulp ou Suede, conseguiu o sempre difícil feito para uma banda inglesa de ser um sucesso nos EUA, abrindo as portas para uma extensa lista de nomes durante a década de 90 (Alpha, Moloko, Lamb, Morcheeba, Laika, etc.) e foi um dos discos que colocou Bristol no mapa da música. Não admira que há quase 10 anos (o 2º álbum tem selo de 97) que vivam num limbo criativo difícil de ultrapassar... Tiago Castro conta-nos todos os pormenores daquele que é o peso maior da responsabilidade discográfica dos Portishead. Quarta 14.00 / Domingo 12.00

16 comentários:

Anónimo disse...

muito bom!

Anónimo disse...

Grande responsabilidade, é um facto. E compreensível a importância de Dummy e do segundo álbum. Não sei a que se deverá o bloqueio mas talvez tenha mais a ver com mudanças de rumo em termos de gosto por parte de Beth do que bloqueio criativo. Simplesmente, às vezes as pessoas deixam de querer seguir o rumo que lhes deu sucesso e não me parece que Beth queira continuar a chorar faixas de Blues trip-hopiano.

Wellvis disse...

O disco da minha vida. Simplesmente soberbo. Do início ao fim.

Assento da Sanita disse...

Sim, pelo menos que se saiba não fizeram uma versão do Love Will Tear us appart. Valha-nos isso.

Abssinto disse...

Há muito que não ouço. Muito bom, o segundo também.

Anónimo disse...

Não resisto a participar e a engrossar as fileiras dos amantes de Portishead. Recordo-os sempre como um marco e uma lufada de ar fresco que raras vezes se sente, nos primeiros tempos em que descobria a XFM. É pena que não tenham tido a continuidade que muitos desejaríamos, mas antes isso que o tornarem-se numa banda presa ao brilhantismo de uma primeira obra, e exemplos há que sucumbiram a isso mesmo.

Dentro das influências (que receberam, note-se) é oportuno lembrar mais uma sugestão para este programa: Tricky! E entre Maxinquaye e Pre-Millennium Tension, alguém que escolha!

Mário Gonçalves

R3 disse...

Sim, sem dúvida um excelente àlbum.
Já agora, o que se passou com as notícias das 19h?
Eu quero isso em repeat, sff.
LOL

laura disse...

desculpem não comentar o post (gosto muito de portished, de qq forma...), mas acabei de NÃO ouvir o noticiário das sete, eheheh... coitadinha da marisa, alguém lhe dê um copo de água, qq coisa para se acalmar, lol...

MP disse...

Excelente álbum! A voz da Beth Gibbons é uma das minhas preferidas. Já agora também uma pequena referência ao álbum a solo, dela; "Out of Season" - Muito bom!

Anónimo disse...

...sim, outra excelente escolha...música óptima para cortar os pulsos...GRRRRRRRRRRR...mandem já uma caixa PROZAC para o album de familia......

Jahwork disse...

Um dos albuns do millenium...muito bom! Não há muito a dizer, apenas a saudade e memória dos momentos que aquele concerto no Coliseu nos deu! Unforgettable moments! Já era tempo deste album ser imortalizado como de família de tantos de nós!

maria inês disse...

E eu que ultimamente n tnh ouvido outra coisa!
'Roads' sp 'Roads'... lalala

Anónimo disse...

Aí que saudades daquele belo concerto no Sudoeste!

Com a Beth Gibbons a descer por duas vezes do palco!

A primeira a pedir um cigarro e a segunda para saudar pessoalmente o público...

iMarbles disse...

Sem dúvida um dos meus álbuns favoritos, daqueles que oiço (ainda) do principio ao fim. Mais uma boa escolha;)

DS

xein disse...

Simplesmente GENIAL!!! Dos melhores álbuns de sempre!!!

Anónimo disse...

Também está no topo das minhas preferências, assim como "Simple Things" dos Zero-Seven.

É de facto maravilhoso!