Páginas

10/02/08

















ÁLBUM DE FAMÍLIA. Michael Jackson - "Thriller" (1982)
Com Tiago Castro. Quarta 14.00 / Domingo 12.00

65 comentários:

SpetzNatz disse...

ahaha agora é que o prédio vai abaixo com pessoal a "comentar"

Anónimo disse...

Grande, Grande Disco. Os bailados do Cristiano Ronaldo no relvado foram beber a sua influência aqui. Assim como os Village People também foram uma grande influência para muita gente... e os Abba... Sinceramente nem percebo porque é que o pessoal desata a bater nas Shakiras e afins, se daqui por 20 ou 30 anos vão estar entre as maiores influências da música vindos da década presente...

Anónimo disse...

Comparar o Michael Jackson à Shakira... começa bem isto.
E que mais?

Anónimo disse...

Que comece o tiro ao boneco!

Anónimo disse...

ps: muito boa escolha!

Anónimo disse...

...não faz parte da minha familia, mas ya...

Anónimo disse...

Está aberta a caça ás bruxas!! Podem bater no T C á vontade lol

Anónimo disse...

MICHAEL, JE T'AIME!!!
XXX

Anónimo disse...

vejam como ele já na altura gostava tanto de branco !

lowfiptara disse...

fazia mais sentido se eu também tivesse uma fotografia como a do spetznatz mas, vou tentar:

The Horror
The Horror

LuisElMau disse...

hoje em dia não me diz nada, nem sequer os meus ouvidos passam por perto, mas em 1982 foi o primeiro LP que comprei com a minha semanada.

Anónimo disse...

Epá eu nem sei o que dizer...A Radar acho que tem obrigação de nos presentear com melhores albuns , ou seja que se coadunem mais com a "alternativa" que pretendem ser. Acredito que quem faz a rubrica não tenha culpa afinal não é a toa que esta nova edição deste disco tem sido falada nos ultimos dias a nivel de média cá do burgo compromissos a quanto obrigas.... Já agora também gostava de louvar a atitude do Zé Pedro Rock & Roll totalmente convertido aos D'Zrt (isto vai de mal a pior...a bosta comercial prás adolescentes geração morangos sem acucar) se é só pra aparecer na televisão é pra lamentar...

Callahan @ Margem Sul

Jahwork disse...

Foi uma pedrada no charco em 82 ( e continua a ser o albúm mais vendido de sempre) ...not my kind of music mas para a época...merece a menção!

p.s: Comparar o Thriller com shakiras e afins é o cúmulo da ingnorÂncia!!!

Anónimo disse...

tenho-me assustado com algumas escolhas da "alternativa", mas depois surpreendo-me a escutar o programa. aconteceu com the wall dos pink floyd, prince e até o johnny cash...vamos esperar pela hora do thriller, que é na verdade um dos mais importantes discos de 80. o álbum de família é e continua a ser um grande programa.

muguele disse...

Ainda ontem vi uns senhores com um ar muito "culto" na tv a dar 1 valor (de 1 a 20) a este álbum. Só lhes "fica bem".

Na apresentação da rubrica "álbum de família" ninguém fala em "família alternativa". Fala-se sim dos álbuns que fizeram a história e este tem sem dúvida um lugar na história.

Pessoalmente, não é o que ouço mas reconheço que é um grande álbum e uma grande produção do senhor Quincy Jones.

Anónimo disse...

Pro Muguele...

Até posso concordar que foi um album que marcou um periodo na história da pop mas isso não significa que aqui seja o local para ser recordado... sem querer fazer comparações imagina a rfm ou a comercial a destacar por exp. um album dos velvet underground ou qq outra banda de um circuito diferente do comercial. Acho que são estes pormenores que marcam as diferenças nas radios por isso existem as mainstream e as alternativas. Se a ideia é não ser alternativo (isto pq dentro do alternativo existe mto comercial mas isso é outra discussão) então sugiro que deixem de se intitular alternativos. Senão existem rádios nacionais a não ser as locais com programação especifica, acho um desperdicio com tantos bons albuns que marcaram periodos do rock andarmos a recordar MJ. Sim porque entretanto o sr. saiu das catacumbas da obscuridade para ganhar mais uns $$$ isto a vida custa a todos qdo a fama já não é o que era!

Callahan @ Margem Sul

Anónimo disse...

é isto que marca a diferença da radar. não tem medo em mostrar um álbum como este, mesmo sabendo que iria ser trucidada pelo público "alternativo". eu sinto-me dentro dessa "tribo" mas também considero thriller um grande disco que certamente muitos desconhecem. a escolha, sempre discutível, é mais uma vez certeira. venha de lá esse thriller.

placebobarulhento

muguele disse...

Primeiro temos de saber o que quer dizer de facto a "alternativa" da Radar. Por mim habituei-me à ideia de isso querer dizer que é uma rádio que passa música diferente da que as outras passam. Se vamos entender que a "alternativa" se refere ao tipo de música, então esta discussão não terá fim e assim sendo fico-me por aqui.

Entendo que o "álbum de família" é um programa da grelha da Radar e, de acordo com o que disse acima, não tenho dúvidas que, em relação ao que conheço dos programas das rádios da concorrência, é de facto um programa alternativo, seja qual for o álbum de que se fala.

Anónimo disse...

Eh pá... estava a ver que não!!!

Quem é que se lembrou de uma coisas destas?!!!

Anónimo disse...

Penso que está realmente na altura da Radar clarificar duma vez por todas o critério das escolhas dos álbuns para este programa. E aproveitando a onda convinha também explicar qual o significado que dão a “rock”, o significado que dão a “álbuns mais importantes”, e já agora, o porquê da razão do slogan de apresentação do programa referir “33 rotações”.
O significado de Rock é crucial, porque efectivamente tem havido escolhas que de rock não têm muito.
O significado de álbuns importantes, também é importante porque é preciso clarificar o contexto. Referem-se a álbuns de música alternativa? A álbuns que influenciaram músicos que fazem música alternativa? Ou vale qualquer coisa desde que bem enquadrado (musical e temporalmente)?
O significado das 33 rotações também é importante, pois há vários álbuns que foram escolhidos que são duma época bem distante da conotação das 33 rotações (mais perto do mp3).
Não seria importante alterar a descrição do programa?

A ideia que me dá, é que de vez em quando a Radar consulta aquelas listinhas e livrinhos (conceituados) dos unanimemente mais importantes álbuns, e face à alguma escassez de música alternativa nessas mesmas listinhas, vai escolhendo de vez em quando um albunzito doutra “classe” (mas quase sempre a mesma diga-se). É que efectivamente a musica alternativa tem esse nome porque nunca foi de massas, e efectivamente nunca pôde influenciar tanta gente como isso.

Vou dar um exemplo: O Eddie Van Halen é o guitarrista que tem um solo na música “Beat It” deste álbum do MJ, e foi escolhido pelo MJ, precisamente porque era o guitarrista do momento no início dos anos 80. Este guitarrista é considerado como o mais influente guitarrista rock depois de Jimi Hendrix, tendo influenciado milhares de guitarristas, nomeadamente pela sua contribuição à técnica de “tapping”. A música “Eruption” do primeiro álbum dos Van Halen foi algo completamente inovador e que marcou a história da guitarra eléctrica, instrumento normalmente associado ao “Rock”.

Pergunta: Não será então este álbum dos Van Halen também importante para o “Rock”? Não será até mais adequado a este programa que o álbum do MJ, tendo em conta os atributos que a Radar associa à designação deste programa?

strange quark disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
strange quark disse...

Corolário n. 1: Este disco é histórico, quanto mais não seja pelo que vendeu.

Corolário n. 2: Nem tudo o que vende é necessariamente mau ou de fraca qualidade.

Corolário n. 3: A apreciação pessoal que fazemos da música depende dos nossos gostos e base cultural, mas é bastante formatada pela sociedade que nos rodeia.

Se pegarmos no cinema, por exemplo, onde a polémica discorre com muito mais facilidade, quantos filmes estreados semanalmente recebem a crítica unânime dos críticos? Quantos destes filmes levam, na mesma linha, uma bolinha dada pelo crítico 1 e 5 estrelas dadas pelo crítico 4? Quantos críticos, em Portugal ou em qualquer parte do Mundo, se atreveriam a dar uma bolinha ao “Citizen Kane” do Orson Wells (fiquem a saber que é um dos meus grandes filmes)? Quantos críticos, na altura, simplesmente ignoraram esse filme? Quantos críticos, hoje, serão apelidados de imbecis porque deram uma bolinha ao filme Y que, passados 30 anos, veio a ser considerado um clássico de sempre? Quantos críticos virão a mudar de opinião, mais por sugestão e porque se torna politicamente incorrecto dizer mal, do que por reconhecerem publicamente que a sua avaliação estava errada?

A avaliação que faço deste disco é obviamente pessoal, como no fundo todos fazemos. Não gosto do estilo, não gosto da música, então porque raio hei-de eu dar 10? Só porque agora todos entramos em unanimismos acríticos (como em tempos alguém mencionou neste blog) e se acha mal que não possamos exprimir a nossa opinião relativamente a uma coisa que é arte musical? Ainda me hão-de explicar que critérios objectivos é que cada um de nós arranja para dizer que um determinado disco é bom ou uma treta pegada, quando o vizinho pegando nos mesmos argumentos chega à conclusão contrária. Um é iluminado e o outro é imbecil? Não há qualquer problema em dar 1 a este disco, assim como não há problema em dar-lhe 10. É apenas reflexo que nem todos gostamos das mesmas coisas. That's as simple as that!

Uma coisa tenho que reconhecer, contudo: a qualidade da produção de Quincy Jones. E sem Quincy Jones, como teria sido o Thriller?

Anónimo disse...

Subescrevendo o que o placebobarulhento e o muguele escreveram, acrescento que, no meu entendimento, a Radar não é uma rádio para quem só gosta de música "alternativa" (seja lá o que isso fôr), mas sim uma rádio para pessoas que gostam de música "tout court", que se interessam, que procuram, que perguntam que música é que passou às 11.36, que sugerem, que não se contentam com música de fundo e gostam de saber um pouco mais. E a Radar, de alguma forma, proporciona isso. É aí que está a "alternativa". A rubrica "Álbum de Família" é sintomática disso mesmo. Concorde-se ou não com as escolhas (e muitas vezes não concordo), parece-me que se tem conseguido mostrar um panorama histórico abrangente da música popular dos últimos 40 ou 50 anos.
Posto isto, se calhar já é altura de tirar a referência ao "rock" no trailer da rubrica. Já foram muitos os álbuns que não encaixavam nesse rótulo: Kraftwerk, Gainsbourg, Phillip Glass, Chico Buarque, Depeche Mode, etc. O eclectismo deve ser mantido e acarinhado, que o diga, por ex., o António Sérgio.
Quanto ao Waco Jacko, parece-me ser uma escolha adequada. Independentemente das vendas mastodônticas, "Thriller" mantém-se como um excelente álbum pop, tem envelhecido razoavelmente bem, e foi sem dúvida um marco da sua época.
Agora, escolherem um álbum dos Abba... isso é que era de homem.

muguele disse...

De facto, quando o critério é apenas o do gosto pessoal, tanto se pode dar 1 como 111. O facto é que na música nem tudo é subjectivo e há outros critérios que não o do gosto pessoal. Eu não gosto das óperas do Wagner mas reconheço-lhes qualidade. Ou será essa uma impossibilidade? Afinal se ouvimos música pelos ouvidos, apesar de em grande medida lhe reagirmos por emoção, podemos perfeitamente analisá-la com uma certa racionalidade. Ou não?

Se a qualidade da produção pode ser analisada deste modo, porque não a música em si? E as American Recordings sem o Rick Rubin, como teriam sido? Não fará tudo parte do mesmo?

Lucia disse...

Nunca gostei disto e não é agora que vou passar a gostar, independentemente da qualidade ou da diferença que marcou no seu tempo. Porém, ao menos fez-me rir uns segundos por o TC se ter lembrado de o passar.

strange quark disse...

O que não é subjectivo para nós assenta sempre, de alguma forma, em cânones pré-estabelecidos, quando alguém decidiu que era assim. Não creio que haja volta a dar a isto. É óbvio que a minha base de apoio é em grande parte a mesma da maioria das pessoas, mas reafirmo que muito da nossa avaliação é bem mais dependente do nosso gosto do que estamos dispostos a admitir. Podemos começar pelo mais simples: a técnica (e até já veio aqui a lume). Há discos que não temos grande pejo em considerar banais, mas que estão excelentemente executados (alguns do Sting, por exemplo, tudo aquilo está executado ao milímetro com uma competência e produção irrepreensíveis). Quanto ao resto apenas acrescento o seguinte: o que é que nos faz dizer que um poema ou uma frase é bela, senão quando esse mesmo poema ou frase solta em nós uma emoção incontida. Que culpa tenho eu que o Thriller me deixe indiferente? A partir daqui, só posso reconhecer que algo de mais pode existir no disco dado a sua grande popularidade ou as referências em alguma da música actual a qual, diga-se, nem sequer tem tempo de antena na Radar.

um abraço

muguele disse...

Também nunca vi o "álbum de família" como uma tentativa da Radar me obrigar a gostar do que quer que seja. Não é disso que se trata.

Eu também não gosto da música do Wako Jako e vou continuar a não gostar. Assim como já gostei, desgostei e me senti indiferente a muitos dos álbuns que aqui passaram. O mesmo acontece, aliás, com a música que passa dia a dia (continuo a achar que se repete em demasia). Não tenho sequer o sonho de haver uma rádio que só passe música que eu gosto.

Anónimo disse...

admito que também não gosto de todos os álbuns que já passaram no programa, e já foram uns quantos e de vários géneros. mas uma coisa admito. gosto do programa e já aprendi muitas coisas sobre muitas bandas e até aprendi a gostar/ perceber a importância de alguns grupos. e basta olhar para as restantes rádios e perceber que nenhuma como a radar trata a música desta forma. integra e contextualiza e todos temos a oportunidade quase única de escutar estes discos na sua totalidade. olhe-se para a lista de álbuns que já passaram e digam-me se não temos sorte! não gosto de MJ mas vou ouvir.

strange quark disse...

Posso estar enganado, mas nos meus comentários nunca teci qualquer juizo de valor ao programa o qual, tal como o comentador anterior disse, continua a ser um forum de descoberta que se recomenda, e muito. E até sou da opinião, como sempre defendi, que devemos alargar horizontes e ouvir. Só ouvindo se pode emitir uma opinião. Só não digo que vou ouvir o programa desta vez porque já ouvi este disco em demasia no passado. Era impossível fugir dele. :)

muguele disse...

O que não é subjectivo para nós assenta sempre, de alguma forma, em cânones pré-estabelecidos

Sem dúvida, SQ. Mas na verdade o que é subjectivo também, quer queiramos, quer não. Somos de facto formatados por tudo o que nos rodeia. Mas essa era uma outra discussão e a secção de Filosofia não é neste blog (acho eu ;))

J.Mira disse...

Dr. PEDRO Ramos

Gostaria de ouvir uma musica que vem no Cd-Single dos The National " Blank Slate " que me deste a conhecer na semana passada . Grande Malha . Um abraço .

Anónimo disse...

Acho que estamos a confundir um pouco a questão de fundo do álbum de família:
Não se trata de saber se gostamos do álbum escolhido ou não.
Não se trata de saber se é bom ou mau.
Trata-se sim, de existir uma lógica na escolha, um critério, segundo o qual, um álbum é considerado importante para a música “Rock”.

Há vários critérios óbvios para um álbum ser importante na história da música:

- Influência nas pessoas (o número de álbuns vendidos, ou o impacto do álbum/música na sociedade poderão ser indicadores para este critério)
- Influência em outros músicos, quer positivamente ou negativamente;
- Inovação do disco em termos musicais, apresentação, produção, etc…;

O que me parece óbvio face às escolhas, é que este critério não existe na Radar. Porquê?

1. Porque aparentemente é sobre música alternativa, mas há muitas escolhas fora dessa linha musical.
2. Porque deveria(?) ser sobre álbuns importantes de rock, e muitas das escolhas não o são. Aliás há várias vertentes do rock que escasseiam no álbum de família e cujos álbuns foram de extrema importância para a música rock (Black Sabbath? Deep Purple? AC/CD? Etc…)
3. Há álbuns escolhidos cuja importância é completamente residual, e que de modo algum podem ser considerados importantes para a música “Rock” com o destaque que é dado..

Contudo detecto no suposto critério da Radar algumas coincidências:

1. Há uma opção clara em escolher álbuns que estão a comemorar uma determinada data – veja-se o desta semana;
2. Há uma opção clara em escolher álbuns quando a banda está a lançar um novo álbum;
3. Há uma opção clara em escolher álbuns quando a banda vem em digressão a Portugal;
4. Há uma opção clara em escolher álbuns quando a banda está a comemorar uma determinada data;

Se o álbum é importante, não precisamos de esperar que ele faça “anos” para se ouvir na Radar.
Se o álbum é importante, não precisamos de esperar que a banda venha cá.

Anónimo disse...

super-su,

tendo em conta os últimos álbuns de família,
isso quer dizer que o michael jackson, os franz ferdinand, os pink floyd, o jacques brel e o brian eno vêm cá??

onde é esse festival?
quero ir!

Anónimo disse...

Sim o album do MJ faz 25 anos.
Sim estiveram aí os Australian Pink Floyd com o patrocinio da Musica no Coração
Sim os Franz Ferdinand vão lançar um album não tarda nada...

O resto não bate nos critérios, o que só demonstra a falácia dos mesmos :)

Joao disse...

btw, o Ze Pedro está de parabéns por se ter lembrado das Desert Sessions, outro banco de ensaio alternativo.

Anónimo disse...

para colocar um ponto final a alguns cépticos e fanáticos da chamada "música alternativa" ou lá o que é isso, bastava fazer um copy paste de todas as bandas que já passaram pelo álbum de família. nunca nenhuma rádio (portuga e não só) se tem dedicado tanto à divulgação dos álbuns que por algum motivo são importantes para a história da música. este é mais um desses discos. quer se goste ou não, foi, como já li aqui, uma pedrada no charco em 82. 82!!! 25 anos! e meus caros, vai passar na radar com histórias e contextualização. parem de apontar o dedo a quem se dá a este trabalho, por nós, ouvintes. critiquemos sim, mas com abertura de horizontes, que pelos vistos escasseia por estes lados.

muguele disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
muguele disse...

nunca nenhuma rádio (portuga e não só) se tem dedicado tanto à divulgação dos álbuns que por algum motivo são importantes para a história da música.

Concordando com tudo o resto, tenho apenas uma coisinha a "ajuntar":
A Radio Comercial teve, em finais dos anos setenta e inicios de oitenta, um programa chamado Dois Pontos onde, das 11 da manhã à uma da tarde de todos os dias úteis passavam dois álbuns (ou um duplo). Não sabendo exactamente quanto tempo durou o programa e tendo a impressão que no fim da sua existência passou a ter só uma hora (O Dr. Pedro talvez se lembre), ora a cerca de 250 álbuns por ano, "é fazer as contas..." como dizia o outro.

Dizia ainda um outro: "nunca digas nunca".

Anónimo disse...

safa, gente obtusa...

SpetzNatz disse...

ahahaha ganda barracada ! eu cheguei a meio dos posts e desisti de ler, isto é chover no molhado, reciclagem.

Mas o folclore entretem !

Anónimo disse...

Escolha polémica de um álbum que não faz parte da discografia da maior parte dos ouvintes da radio nem da minha mas este prgrama serve para divulgar, contextualizar e explicar a importância do seu conteúdo que já surpreendeu com Nina Simone, Burt Bacharach, Philip Glass, Prince, com Nina Simone a atingir uma boa posição na votação, por isso é esperar para ver.
Houve um programa que divulgava álbuns inteiros e discografias como os Genesis, Pink Floyd, Rem e outros com o nome de "O regresso dos herois", programas como este devem manter-se em antena apesar de algumas escolhas mais controversas.

SpetzNatz disse...

Amén a este último anonimo !

Anónimo disse...

acho bem... o michael é um ícone ... e a radar é uma radiozinha... engraçada
bom bom
it's a julia davis think
www.nightnighty.blogspot.com

asperezas disse...

"KEEP THIS FREQUENCY CLEAR!!!"

:D

Anónimo disse...

Tanta coisa e só por causa do Michael Jackson... imaginem o que vai acontecer quando escolherem a Latoya para Álbum de Família.

Anónimo disse...

A conclusão a retirar de tudo isto é que se o próximo "Álbum de Família" não for da autoria dos Radiohead, dos Arcade Fire, do Jeff Buckley, dos Joy Division ou dos Smiths, está tudo lixado!
É a Guerra Civil!

Anónimo disse...

Top9 das grandes frases até ao momento:

1- “Os bailados do Cristiano Ronaldo no relvado foram beber a sua influência aqui.”

2 - “A Radar é uma rádio para pessoas que gostam de música "tout court”.”

3- “Escolherem um álbum dos Abba... isso é que era de homem.”

4 - “O eclectismo deve ser mantido e acarinhado.”

5- “Comparar o Michael Jackson à Shakira... começa bem isto.”

6 - “Já agora também gostava de louvar a atitude do Zé Pedro Rock & Roll totalmente convertido aos D'Zrt.”

7 - “Ainda ontem vi uns senhores com um ar muito "culto" na tv a dar 1 valor (de 1 a 20) a este álbum.”

8 -“A radar é uma radiozinha... engraçada.”

9 - “Imaginem o que vai acontecer quando escolherem a Latoya para Álbum de Família.”

Anónimo disse...

Que discussão que vai para aqui! Ao ponto de alguns questionarem se a radar é realmente alternativa!! Sinceramente dá-me vontade de rir.

A cultura do não gosto, logo é mau!

Acho que muitas vezes se confunde gosto com qualidade. O facto de não se gostar não quer dizer que seja mau. Não gosto do álbum Thriller, (não tem muito a ver comigo looool) mas reconheço que teve na altura qualidade e que ainda tem. Portanto, e tendo em conta que foi o album mais vendido de sempre, é uma escolha tão ou mais válida do que qualquer outra.

Grande radar! A provocar o pânico!

Anónimo disse...

Só pa dizer que o rapaz até não dança mal...

Jorge Oppenheim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Oppenheim disse...

Ainda gostava de saber no que consiste o conceito de "alternativo". ---

A comunidade arty que quer ser intelectual. A comunidade intelectual que quer ser arty. A comunidade ignorante que não sabe que é ignorante. Os outros.

Pelos vistos existe ainda a comunidade alternativa, vá-se lá saber do que se trata. Quanto a mim não me chocaria a sua sobreposição com a comunidade ignorante, que identifiquei no quadro atrás citado.

Anónimo disse...

pelos vistos o "alternativo" não pode gostar de michael jackson porque senão é colocado em alcatrão e coberto de penas pelos restantes "alternativos" que só gostam das bandas quando são desconhecidas. daqui a nada estamos a discutir os shout out louds, que agora todos conhecem e cantam. posso gostar deles? são bons ou não? alternativos? pop? é tudo uma questão de perspectiva.

apereira disse...

isto deu que falar...
Há muito preconceito por aqui mas o que é certo é que é um bom álbum. Talvez o melhor dele? (não gostei de mais nenhum...) Faz parte da minha "família" desde que saíu... velhinhooooo... :-)

lowfiptara disse...

bolas, muito escrevem vocês.
discutir se a RadaR é ou não alternativa é ridículo.
(já agora, pessoal da radar, apertem o cinto e tirem o anúncio dos assobios, que me começa a foder os cornos, passo a expressão.)
Este tipo, da minha família, não faz parte.
Não tem a ver com preconceito (talvez tenha), mas, sinceramente, acho que há merda bem melhor em que gastar os meus poucos tostões.

Anónimo disse...

Pró Seu Jorge....

Em primeiro lugar a Radar no seu slogan define-se como alternativa, então o que é ser alternativa porque não ser indie, goth, electro etc... Acho que o conceito desta rádio seria ter um papel de divulgação de bandas que não têm tanto destaque nas radios mainstream. Quanto aos ignorantes seguidores do conceito alternativa caso se esteja a referir a musica aconselho uma pesquisa na internet sobre este conceito talvez fique mais ilucidado. Não foi à toa que numa das suas musicas o Genesis P. Orridge dos Coil disse que "os carneirinhos seguem sempre o rebanho". O debate serve para isto mm troca de ideias e opiniões caso contrário não haveria este blog para comentários de preferencia construtivos.

Callahan @ Margem Sul

Anónimo disse...

Magnífico álbum de pop-rock n'roll. E que produção... de mil nove e oitenta e dois e mesmo assim a meter a maior parte da produção actual a um canto. Se não contarmos com a xaropada do dueto com o Paul McCartney, é do melhor que já se fez.

Anónimo disse...

Sem medos, sem preconceitos.

Essa parece-me sim a verdadeira alternativa, parabéns à radar por não ter preconceito em assumir (mesmo que chocando algumas hordas pseudo-intelectuais??) ao chamar este álbum à rúbrica dos álbuns de família. Este é um marco relevante na história da música pop-rock moderna, que revolucionou conceitos musicais e cénicos e...enfim, para quê repetir o que foi dito no programa.

Fico feliz por ver tamanha abertura de espírito nesta equipa. Cada vez mais acho que a Radar é uma rádio com gente lá dentro.

PS- onde se deixam sugestões de albuns de familia?

AnaJ

Anónimo disse...

O Grito (J. Tolentino de Mendonça)

Dos dias, sim, mas das noites
quem pergunta pelo nome
essas flores selvagens
(seriam flores?)
trazidas pelo teu assobio

A beleza nunca é clara
no modo em que se aproxima
Somos com certas coisas
um mundo ainda terrível
incapaz de explicações
sem nenhuma das certezas
mesmo aquelas, ínfimas, que sustentam
uma palavra, um olhar ou um grito

Só nos resta a maneira
mais pura:
de igual para igual
tão desconhecidos

in De Igual para Igual

(Não vou ligar a Radar até me lembrar deste desastre)

Anónimo disse...

AnaJ,

Todas as sugestões são bem vindas. Podem ser enviadas para o mail net@radarlisboa.fm

Cumprimentos,

T.C.

Anónimo disse...

hummmm Michael Jackson inspira o som de botões de radio a serem carregados para outras estação, um misto de Klaus Schulze e Kraftwerk - Perfeito!

dj duck disse...

Michael Jackson,não está mal...

Anónimo disse...

Aos pseudo-intelectuais da música alternativa que só olham para o seu umbigo como prova da sua espécie como a suprema e o resto é lixo ou algo parecido, devo dizer que este senhor, bem como outros, faziam parte do cardápio daquilo que os mesmo pseudo-coisa-nenhuma comiam ao pequeno-almoço, todos os dias, sem se queixarem, e provavelmente até dançaram, porque estava na berra... Tal como hoje, está na moda criticar o que é pop, porque é comum..
- Ya.. a música alternativa é que rula! Por afirmação e não por devoção, infelizmente..
É preciso pachorra.

Anónimo disse...

Eu sinceramente nem percebo a polémica, até parece que a felicidade do pessoal passa pelo album de familia...
Obviamente, se estivermos a tentar filtrar as coisas pelas teias do bom gosto, com a subjectividade inerente claro está, mas tentanto usar como diapasão o critério estético médio da musica dita alternativa ( bem sei que já lá vão os anos 80 e os 90 ), então não é pior o Thriller do Wacko Jacko do que o The Wall dos Pink Floyd, um dos piores albuns dos anos 70! Na verdade até me parece o contrário.
De toda a maneira, concordo com o comentário de que esta rádio é uma radio um bocado maçadora, repetitiva e seguramente ( agora acrescento eu ), comercial dos quatro costados!
Que saudades do projecto louco da XFM...

Anónimo disse...

Já não há é pachorra para a recorrente nostalgia da XFM e da aparição dos 3 pastorinhos, todos com medo do papão "comercial" (rótulo, mais do que subjectivo, criado apenas por alguns para se sentirem superiores a outros).

Se alguém se está a divertir, então isso é "comercial", porque um "alternativo" nunca se diverte.
Não, um alternativo engole Leonard Cohen e Joy Division até dar entrada no asilo dos "super-alternativos"...

"Thriller" merecia ser "Álbum de Família", assim como "The Wall".
Aguentem-se!
Força Radar!

Anónimo disse...

Respondendo ao comentário anterior, já não há pachorra é para os "alternativos". Isso é um rótulo sem sentido hoje em dia ( se é que alguma vez o teve ).

A música ou é boa ou não é, e os próprios critérios estéticos são tendencialmente subsjectivos, por isso nem faz sentido entrar em discussões sobre a matéria.

E não se trata de nostalgia sobre a XFM, apenas digo que ao menos ali havia liberdade criativa para os DJ's que punham música, inventava-se, enquanto que nesta rádio repetem a mesma música - e por vezes o mesmo alinhamento - várias vezes ao dia, é enjoativo no minimo...