e agora sobre o álbum, que ainda ninhuém comentou. mais para o mainstream, mas indiscutivelmente um marco do rock, venha de lá a história do bruce que eu tenho curiosidade.
poramordedeus... bruce? u2? não se esqueçam da madonna e dos abba, outros grandes intérpretes da canção alternativa. esta rádio só tem dado desgostos ultimamente...
De facto, já não era sem tempo! Ainda bem que o Obama ganhou as eleições... senão lá teríamos de esperar não sei mais quanto tempo para ouvir este disco.
Quanto aos enxofrados do mainstream lembro que na Radar passam (ou passaram) frequentemente:
covers dos Abba; a Feist a cantar Bee Gees; o Rui Reininho a cantar as Doce; versões do "Do ya think I'm sexy" do Rod Stewart;
Apesar de qualquer um dos exemplos anteriores me causar arrepios de espinha, acredito que a diferença e a diversidade nos fazem melhores seres humanos e que a boa música não tem estilos nem índices de vendas ou sucesso. Haverá banda mais mainstream que os Beatles?
Agora que já meti a colherada: para quando um álbum de família de "rock progressivo"?
agora já se percebe. we don't sing along the same song. e a falta de critério? não será uma limitação também? um grande bem haja a todos os fans do bruce e do rock progressivo que ainda resistem contra o tempo.
para ouvir mainstream temos muitas outras rádios. e a radar sempre se identificou como "alternativa" ou estarei enganada? quadradinhos são os que não gostam de opiniões divergentes e passam para rótulos giros como pseudo-alternativitos :)
O que quer dizer a frase "Radar, a alternativa"? - "A rádio que passa música alternativa"? - "A rádio que é uma alternativa às outras rádios"?
Ora então é alternativa porque: - passa música que vende pouco (?) e que só os "iluminados" conhecem? - passa música que as outras não passam?
E porque é que a própria Radar nunca se deu ao trabalho de esclarecer a utilização do termo? Não será para deixar todas as hipóteses em aberto? E não será essa a melhor solução para uma rádio não se deixar aprisionar por "seitas"?
Cada um que tire as suas conclusões. O "Born to Run" não passa em nenhuma rádio hoje em dia (mesmo o Springsteen mais recente passa poucas vezes). Passar este disco em programa dedicado é com certeza uma atitude alternativa. Fica assim explicado o factor "alternativa", se quiserem.
Quero lá saber se Born to Run é main ou sidestream. É boa música e, gostos à parte, gostava de ouvir alguém conseguir provar o contrário.
Quanto ao gajo dos "alternativitos quadraditos", parece-me que também estava a expressar uma opinião, por isso também devia ser respeitado (digo eu, sei lá...)
Será preciso lembrar que os Arcade Fire são muito influenciados pelo Bruce Springsteen? O que temem estas criaturas que vêm para aqui dissertar sobre o que é ou não é alternativo. Se na Radar seguem este caminho é porque há um sentido. Há quem precise de ler o Y para perceber o que deve gostar... Sejam mentes abertas. Preconceituosos na música, preconceituosos em tudo o resto...
Mas alguém definiu que Bruce Springsteen era ou não alternativa? Mas está escrito em algum dicionário de totós? Por favor sejam open minds, o conceito de alternativo depende de pessoa para pessoa. Para quem não sabe alternativo vem de alternar, logo sabe bem alternar de vez em quando os sons actuais com este álbum que marcou uma inteira geração. Para os que reclamam façam sugestões para álbuns de família, não vejo aqui sugestões.
Tenho que concordar com a Inês Meneses que hoje de manhã fez referência a este post no seu programa diário na Radar...
De todos os comentários que aqui li, não posso estar mais de acordo com o Strange Quark e com o anónimo Nuno (as influências de Bruce Springsteen não se limitam aos Arcade Fire, mas a um elevado número de bandas conotadas como "alternativas").
Hein? Como é? Rock progressivo é resistir contra o tempo? WDF? Get a life!
xiiiiiiiiii!!! seitas!! explicações, parágrafos com travessões e tudo!! e T, assististe ou não assististe? eu aposto que sim e agora vens para cá cuspir no prato onde comeste hahaha :)
...aos alternativos do costume gostaria de dizer que Bruce Springsteen só entrou aqui no POORTUGAL com o Born in USA, REM com o Out of Time, U2 com o Unforgettable Fire e que na altura só de importação é que se tinham os discos anteriores se isso vos consola...e se Lifes Rich Pageant, Born to Run e Boy não são albuns que fizeram a história fiquem-se com os Block Party, os Killers, os Snow Patrol, os Kaiser Chiefs e a Cat Power...
Considerem isto apenas um desabafo: Compreendo que tenham objectivos comerciais mas para ouvir bruce posso ir ouvir as outras radios que vai dar no mesmo...o bruce já tem o seu lugar e o seu merito na história da musica...enquanto outros ainda não chegaram lá...cuidado com certas lições de história...não caiam na banalidade a que estamos votamos pelos mídia nacionais.
Se quiserem homenagear realmente autores R&B ou Country ( que é o que realmente parece ser a musica do bruce um "country rockeiro" ) existem outros que realmente são originais e dentro da epoca...o bruce estava apenas a fazer pela vida...em 1975 era um bocado retro e desenquadrado...e não se lembram do "persistente" "born in the usa" que tanto massacrou os nossos pobres top10 nos anos 80/90...que saturação...venham outros bons e desconhecidos..vamos aprender musica todos.
Mais um Álbum de Família, mais uma polémica. Here we go again. Subscrevo o que foi aqui escrito pelo Strange Quark, Muguele e Nuno. Já disse isto anteriormente: não me parece que seja propósito deste programa destacar álbuns marcantes da música "alternativa" (quem me der uma definição convincente leva um Kinder Surpresa) mas tão-somente da música popular (rock, pop, soul, dança, funk, jazz, electrónica, escolha o seu rótulo s.f.f.). Pragmaticamente falando, se o Bruce Springsteen vos irrita assim tanto, não vale a pena chatearem-se muito: o programa só dura uma hora. E que eu me lembre, a Radar não costuma passar o Boss regularmente (ou Guns'n'Roses ou Michael Jackson). Enfim, aquando da próxima votação do Álbum de Família veremos o que pensam os estimados ouvintes. Na última vez, houve surpresas...
Este disco é de 1975, apenas 1 ano após o 25 de Abril. Ou seja, já o Bruce era The Boss e ainda por aqui andavam a aprender a dar beijinhos na via pública, graças à liberdade recentemente conquistada. Por mais anos que passem, é sempre natural esperar o choque cultural nas cabecinhas portuguesas, super-alternativas. No fundo, são como os novos-ricos. Querem ser mais papistas que o papa. O pior é que o papa qualquer dia diz que gosta de Bruce Springsteen... e aí?
Parece-me algo redutor estar sempre a querer condicionar um programa de autor, com afirmações no sentido de que a Radar é uma Rádio "alternativa", eu não sou grande fã do Bruce, mas sem dúvida que é um artista marcante na história do Rock. E cuja carreira é algo interessante para se saber.
Devia haver espaços para todos os gostos. Há dezenas de músicos, marcantes, com histórias interessantes mas que não faz sentido ouvir aqui. Para playlists e música da treta há muitas outras rádios. Vão fazer da radar mais uma igual a todas. Se querem Bruce ou mainstream vêm aqui para quê?
Este album não podia estar melhor contextualizado! O american way e a admiração pelo que é genuinamente americano, agora, mais do que nunca, faz todo o sentido. Viva Obama, viva Bruce, viva o patriotismo, viva a liberdade! yes they can, can we?
Caro Anónimo (um deles, pelo menos): Perceber? Acho que sim, que percebi. Ora vejamos:
"Devia haver espaços para todos os gostos"
- Se com isso queres dizer uma rádio para cada tipo de música, não concordo. Tinhas de ter mais rádios que espaço de frequências e acabavam por ir todas à falência por falta de audiências (logo publicidade, logo receitas) excepto, curiosamente, as que passassem pop e rock "mainstream" (eh eh). Por outro lado, em vez de contribuir para o crescimento cultural dos ouvintes, essas rádios acabavam por encurralar as audiências em nichos "monolíticos" e toda a gente sabe que o afunilamento cultural é campo de acção das ditaduras (mas enfim, como reconhecer o que nunca se viu?). Finalmente, se te pões a falar de gostos (em vez de tipos de música) então tens de ter uma rádio para cada pessoa (bom, ok, para cada rebanho).
"Há dezenas de músicos, marcantes, com histórias interessantes mas que não faz sentido ouvir aqui"
- Não há dezenas, há centenas ou milhares com histórias interessantes. Mas como decidir o que faz ou não sentido ouvir aqui? Ou antes, como pode não fazer sentido num programa de autor que o autor do programa cumpra os objectivos do programa de que é autor? (reza assim a publicidade no site: Todas as semanas, reunião obrigatória com os álbuns que fizeram a história e o futuro do rock...). E a seguir? Vais dizer ao António Sérgio o que faz sentido passar no Viriato 25?...
"Para playlists e música da treta há muitas outras rádios"
- Ainda não percebeste que a Radar tem playlist ou estás só a fazer de conta que não sabes? Ora, música da treta das duas uma: ou quer dizer música que tu não gostas ou quer dizer má música. No primeiro caso, se calhar este não é o espaço indicado para os teus gostos. No segundo caso os critérios podem ser muitos mas em qualquer um que se use, o Born to Run nunca se qualifica como má música. Sendo assim, cabe mais na Radar do que nas rádios que passam música da treta.
"Vão fazer da radar mais uma igual a todas"
- Eu sei que o fantasma "igual aos outros" assusta muita gente por aqui, mas podem estar descansados que ainda há uma margem grande de diferença que os responsáveis da Radar podem gerir. Podem continuar aqui numa "saudável" atitude "todos iguais na diferença".
"Se querem Bruce ou mainstream vêm aqui para quê?"
- Ora, porque aqui também se passa Bruce e "mainstream", evidentemente!
Para terminar, é evidente que eu também não gosto de tudo o que passa na Radar e já tenho deixado aqui as minhas críticas (nomeadamente ao sistema de playlist e à repetição excessiva de certas músicas). Isso não me impede de ser ouvinte assíduo desta rádio, nem de a recomendar a qualquer pessoa, nem sequer de achar que é a melhor que se consegue apanhar na zona de Lisboa. Da mesma maneira, nada me impede de ouvir outra qualquer sempre que me apetece, desde que a música seja boa.
Um álbum marcante para o Bruce especialmente para o country-rock e a música americana em geral. Nas radios ditas normais o Bruce é quase não passa ou se passa é o Born in USA. Embora prefira ouvir Steve Earle ou Neil Young neste estilo de música, Bruce foi um marco na sua altura. Já agora oiçam White cowbell Oklahoma que debita um excelente rock americano no Fabchannel.com.
muguele, nunca te disseram que és uma seca? se eu soubesse que dar a minha opinião (ou opiniões)me ia valer uma lição de vida/moral/história da música/blábláblá tinha ficado caladinho. abracinhos e beijinhos para ti também
Bom...meus caros...eu oiço a Radar porque não há mais nada no éter que mereça audição e tenha alguma coerência, mas de facto a Radar infelizmente tem de divulgar coisas como se fossem boas ( aqui "boas" sub-entenda-se algo com conteúdo que mexa com o nosso intelecto e nos abra as mentes e horizontes ) por ter obrigações comerciais. Aqui a palavra "alternativa" deve-se entender como "uma rádio alternativa ás outras" e não "uma rádio diferente das outras". Apesar do que acabei de dizer devo ao mesmo tempo dar os parabéns pelos dias em que certos autores conseguem ultrapassar a linha da banalidade e do "brejeiro" apesar das directivas tipo "let´s make some money" e que vai de encontro ás editoras associadas que por vezes têm o “stock mal-parado”e “obrigam” certas rádios a impingir certos conteúdos duvidosos em relação á classificação de “musica/som de ideias originais e inéditas que permitam outras percepções e raciocínios”. As classificações ditas por “mainstream” ou “sidestream” ou “alternativa” já não têm um real fundamento neste século já que nesta época tudo se comercializa tudo se torna POP ( popular ). Se não é POP têm de o ser, ou seja, mesmo a musica mais obscura, mais estranha, mais escondida, mais antiga tem por força do mercantilismo corrente, ser formatada e vendida. Isto tudo não pelo bem da informação, divulgação, da história, nem para bem da consciência da humana e da humanidade. Isto tudo para fazer dinheiro. Simplesmente. Os “cultos” disto ou daquilo são apenas venerações a uma época em que grupos de pessoas viviam em torno da musica ( nas varias correntes e estéticas ) e toda a vivência que dela se obtem. É algo de âmbito social. Hoje em dia qualquer “culto” sobrevive escondido dentro de nós num dia-a-dia cada vez mais standartizado e que força a normalização ou se quiserem a globalização. Nesta globalização tudo está manipulado e devidamente formatado, não há espaço para diferenças e se existirem têm de se tornar standard. Os midías nacionais estão todos standartizados, não há fuga. Não há programas diferentes. Não pode haver. Temos todos de ser iguais. Estamos votados á banalização. Ninguém tem coragem para mudar isso. Ninguém…Ninguém?
40 comentários:
pontos negros, flores caveiras, companhia meninos de coro limitada não valem nada. desligo a rádio sempre que eles passam.
Inês, o que tem isso a ver com o Álbum de Família?
Carissímos,
Esta manhã ouvi uma série de covers fantásticas na Radar.
É possível ter acesso à lista de todas essas covers?
sim têm razão, desculpem.
e agora sobre o álbum, que ainda ninhuém comentou. mais para o mainstream, mas indiscutivelmente um marco do rock, venha de lá a história do bruce que eu tenho curiosidade.
Até que enfim!!!
poramordedeus... bruce? u2? não se esqueçam da madonna e dos abba, outros grandes intérpretes da canção alternativa. esta rádio só tem dado desgostos ultimamente...
Desgosto é comparar u2 a abba.
pronto... lá vem o pseudo-alternativismo! se encher um estádio ou vender uma platina, não presta, nã é?
e ABBA, meus queridos, é para quem pode!
De facto, já não era sem tempo! Ainda bem que o Obama ganhou as eleições... senão lá teríamos de esperar não sei mais quanto tempo para ouvir este disco.
Quanto aos enxofrados do mainstream lembro que na Radar passam (ou passaram) frequentemente:
covers dos Abba;
a Feist a cantar Bee Gees;
o Rui Reininho a cantar as Doce;
versões do "Do ya think I'm sexy" do Rod Stewart;
Apesar de qualquer um dos exemplos anteriores me causar arrepios de espinha, acredito que a diferença e a diversidade nos fazem melhores seres humanos e que a boa música não tem estilos nem índices de vendas ou sucesso. Haverá banda mais mainstream que os Beatles?
Agora que já meti a colherada: para quando um álbum de família de "rock progressivo"?
Tão quadradinhos que são os pseudo-alternativitos.
agora já se percebe. we don't sing along the same song. e a falta de critério? não será uma limitação também? um grande bem haja a todos os fans do bruce e do rock progressivo que ainda resistem contra o tempo.
para ouvir mainstream temos muitas outras rádios. e a radar sempre se identificou como "alternativa" ou estarei enganada? quadradinhos são os que não gostam de opiniões divergentes e passam para rótulos giros como pseudo-alternativitos :)
Ora bem, cá está a discussão do costume.
O que quer dizer a frase "Radar, a alternativa"?
- "A rádio que passa música alternativa"?
- "A rádio que é uma alternativa às outras rádios"?
Ora então é alternativa porque:
- passa música que vende pouco (?) e que só os "iluminados" conhecem?
- passa música que as outras não passam?
E porque é que a própria Radar nunca se deu ao trabalho de esclarecer a utilização do termo? Não será para deixar todas as hipóteses em aberto? E não será essa a melhor solução para uma rádio não se deixar aprisionar por "seitas"?
Cada um que tire as suas conclusões. O "Born to Run" não passa em nenhuma rádio hoje em dia (mesmo o Springsteen mais recente passa poucas vezes). Passar este disco em programa dedicado é com certeza uma atitude alternativa. Fica assim explicado o factor "alternativa", se quiserem.
Quero lá saber se Born to Run é main ou sidestream. É boa música e, gostos à parte, gostava de ouvir alguém conseguir provar o contrário.
Quanto ao gajo dos "alternativitos quadraditos", parece-me que também estava a expressar uma opinião, por isso também devia ser respeitado (digo eu, sei lá...)
Concordava mais se em vez deste fosse o "Nebraska".
Será preciso lembrar que os Arcade Fire são muito influenciados pelo Bruce Springsteen?
O que temem estas criaturas que vêm para aqui dissertar sobre o que é ou não é alternativo.
Se na Radar seguem este caminho é porque há um sentido.
Há quem precise de ler o Y para perceber o que deve gostar...
Sejam mentes abertas. Preconceituosos na música, preconceituosos em tudo o resto...
Nuno
De inicial para inicial (insurreição de iniciais, no blog da radar?)
T.,
Assististe ao concerto do Bruce Springsteen, no estádio de Alvalade, no início dos anos 90?
Mas alguém definiu que Bruce Springsteen era ou não alternativa?
Mas está escrito em algum dicionário de totós?
Por favor sejam open minds, o conceito de alternativo depende de pessoa para pessoa.
Para quem não sabe alternativo vem de alternar, logo sabe bem alternar de vez em quando os sons actuais com este álbum que marcou uma inteira geração.
Para os que reclamam façam sugestões para álbuns de família, não vejo aqui sugestões.
Ass: A mulher de Alterne
Tenho que concordar com a Inês Meneses que hoje de manhã fez referência a este post no seu programa diário na Radar...
De todos os comentários que aqui li, não posso estar mais de acordo com o Strange Quark e com o anónimo Nuno (as influências de Bruce Springsteen não se limitam aos Arcade Fire, mas a um elevado número de bandas conotadas como "alternativas").
Hein? Como é? Rock progressivo é resistir contra o tempo? WDF? Get a life!
xiiiiiiiiii!!! seitas!! explicações, parágrafos com travessões e tudo!! e T, assististe ou não assististe? eu aposto que sim e agora vens para cá cuspir no prato onde comeste hahaha :)
...aos alternativos do costume gostaria de dizer que Bruce Springsteen só entrou aqui no POORTUGAL com o Born in USA, REM com o Out of Time, U2 com o Unforgettable Fire e que na altura só de importação é que se tinham os discos anteriores se isso vos consola...e se Lifes Rich Pageant, Born to Run e Boy não são albuns que fizeram a história fiquem-se com os Block Party, os Killers, os Snow Patrol, os Kaiser Chiefs e a Cat Power...
Considerem isto apenas um desabafo: Compreendo que tenham objectivos comerciais mas para ouvir bruce posso ir ouvir as outras radios que vai dar no mesmo...o bruce já tem o seu lugar e o seu merito na história da musica...enquanto outros ainda não chegaram lá...cuidado com certas lições de história...não caiam na banalidade a que estamos votamos pelos mídia nacionais.
Se quiserem homenagear realmente autores R&B ou Country ( que é o que realmente parece ser a musica do bruce um "country rockeiro" ) existem outros que realmente são originais e dentro da epoca...o bruce estava apenas a fazer pela vida...em 1975 era um bocado retro e desenquadrado...e não se lembram do "persistente" "born in the usa" que tanto massacrou os nossos pobres top10 nos anos 80/90...que saturação...venham outros bons e desconhecidos..vamos aprender musica todos.
clap, clap, clap!
Mais um Álbum de Família, mais uma polémica. Here we go again. Subscrevo o que foi aqui escrito pelo Strange Quark, Muguele e Nuno.
Já disse isto anteriormente: não me parece que seja propósito deste programa destacar álbuns marcantes da música "alternativa" (quem me der uma definição convincente leva um Kinder Surpresa) mas tão-somente da música popular (rock, pop, soul, dança, funk, jazz, electrónica, escolha o seu rótulo s.f.f.).
Pragmaticamente falando, se o Bruce Springsteen vos irrita assim tanto, não vale a pena chatearem-se muito: o programa só dura uma hora. E que eu me lembre, a Radar não costuma passar o Boss regularmente (ou Guns'n'Roses ou Michael Jackson).
Enfim, aquando da próxima votação do Álbum de Família veremos o que pensam os estimados ouvintes. Na última vez, houve surpresas...
Este disco é de 1975, apenas 1 ano após o 25 de Abril. Ou seja, já o Bruce era The Boss e ainda por aqui andavam a aprender a dar beijinhos na via pública, graças à liberdade recentemente conquistada.
Por mais anos que passem, é sempre natural esperar o choque cultural nas cabecinhas portuguesas, super-alternativas. No fundo, são como os novos-ricos. Querem ser mais papistas que o papa. O pior é que o papa qualquer dia diz que gosta de Bruce Springsteen... e aí?
cambada! percam a vergonha de uma vez e vão ouvir a rádio cidade!
Parece-me algo redutor estar sempre a querer condicionar um programa de autor, com afirmações no sentido de que a Radar é uma Rádio "alternativa", eu não sou grande fã do Bruce, mas sem dúvida que é um artista marcante na história do Rock. E cuja carreira é algo interessante para se saber.
OOOOOH thunderoaaaaaaad!
Devia haver espaços para todos os gostos. Há dezenas de músicos, marcantes, com histórias interessantes mas que não faz sentido ouvir aqui. Para playlists e música da treta há muitas outras rádios. Vão fazer da radar mais uma igual a todas. Se querem Bruce ou mainstream vêm aqui para quê?
E assim sendo, decides tu o que faz sentido ouvir aqui, é isso?
não percebeste o que disse ou estás só a fazer de conta que não????
Este album não podia estar melhor contextualizado!
O american way e a admiração pelo que é genuinamente americano, agora, mais do que nunca, faz todo o sentido.
Viva Obama, viva Bruce, viva o patriotismo, viva a liberdade!
yes they can, can we?
Caro Anónimo (um deles, pelo menos): Perceber? Acho que sim, que percebi. Ora vejamos:
"Devia haver espaços para todos os gostos"
- Se com isso queres dizer uma rádio para cada tipo de música, não concordo. Tinhas de ter mais rádios que espaço de frequências e acabavam por ir todas à falência por falta de audiências (logo publicidade, logo receitas) excepto, curiosamente, as que passassem pop e rock "mainstream" (eh eh). Por outro lado, em vez de contribuir para o crescimento cultural dos ouvintes, essas rádios acabavam por encurralar as audiências em nichos "monolíticos" e toda a gente sabe que o afunilamento cultural é campo de acção das ditaduras (mas enfim, como reconhecer o que nunca se viu?). Finalmente, se te pões a falar de gostos (em vez de tipos de música) então tens de ter uma rádio para cada pessoa (bom, ok, para cada rebanho).
"Há dezenas de músicos, marcantes, com histórias interessantes mas que não faz sentido ouvir aqui"
- Não há dezenas, há centenas ou milhares com histórias interessantes. Mas como decidir o que faz ou não sentido ouvir aqui? Ou antes, como pode não fazer sentido num programa de autor que o autor do programa cumpra os objectivos do programa de que é autor? (reza assim a publicidade no site: Todas as semanas, reunião obrigatória com os álbuns que fizeram a história e o futuro do rock...). E a seguir? Vais dizer ao António Sérgio o que faz sentido passar no Viriato 25?...
"Para playlists e música da treta há muitas outras rádios"
- Ainda não percebeste que a Radar tem playlist ou estás só a fazer de conta que não sabes? Ora, música da treta das duas uma: ou quer dizer música que tu não gostas ou quer dizer má música. No primeiro caso, se calhar este não é o espaço indicado para os teus gostos. No segundo caso os critérios podem ser muitos mas em qualquer um que se use, o Born to Run nunca se qualifica como má música. Sendo assim, cabe mais na Radar do que nas rádios que passam música da treta.
"Vão fazer da radar mais uma igual a todas"
- Eu sei que o fantasma "igual aos outros" assusta muita gente por aqui, mas podem estar descansados que ainda há uma margem grande de diferença que os responsáveis da Radar podem gerir. Podem continuar aqui numa "saudável" atitude "todos iguais na diferença".
"Se querem Bruce ou mainstream vêm aqui para quê?"
- Ora, porque aqui também se passa Bruce e "mainstream", evidentemente!
Para terminar, é evidente que eu também não gosto de tudo o que passa na Radar e já tenho deixado aqui as minhas críticas (nomeadamente ao sistema de playlist e à repetição excessiva de certas músicas). Isso não me impede de ser ouvinte assíduo desta rádio, nem de a recomendar a qualquer pessoa, nem sequer de achar que é a melhor que se consegue apanhar na zona de Lisboa. Da mesma maneira, nada me impede de ouvir outra qualquer sempre que me apetece, desde que a música seja boa.
Abraços e beijos
Um álbum marcante para o Bruce especialmente para o country-rock e a música americana em geral.
Nas radios ditas normais o Bruce é quase não passa ou se passa é o Born in USA.
Embora prefira ouvir Steve Earle ou Neil Young neste estilo de música, Bruce foi um marco na sua altura.
Já agora oiçam White cowbell Oklahoma que debita um excelente rock americano no Fabchannel.com.
Country-rock? O Born to Run??? Essa agora...
muguele, nunca te disseram que és uma seca?
se eu soubesse que dar a minha opinião (ou opiniões)me ia valer uma lição de vida/moral/história da música/blábláblá tinha ficado caladinho. abracinhos e beijinhos para ti também
Enganei-me, rock americano, claro.
Bom...meus caros...eu oiço a Radar porque não há mais nada no éter que mereça audição e tenha alguma coerência, mas de facto a Radar infelizmente tem de divulgar coisas como se fossem boas ( aqui "boas" sub-entenda-se algo com conteúdo que mexa com o nosso intelecto e nos abra as mentes e horizontes ) por ter obrigações comerciais. Aqui a palavra "alternativa" deve-se entender como "uma rádio alternativa ás outras" e não "uma rádio diferente das outras". Apesar do que acabei de dizer devo ao mesmo tempo dar os parabéns pelos dias em que certos autores conseguem ultrapassar a linha da banalidade e do "brejeiro" apesar das directivas tipo "let´s make some money" e que vai de encontro ás editoras associadas que por vezes têm o “stock mal-parado”e “obrigam” certas rádios a impingir certos conteúdos duvidosos em relação á classificação de “musica/som de ideias originais e inéditas que permitam outras percepções e raciocínios”. As classificações ditas por “mainstream” ou “sidestream” ou “alternativa” já não têm um real fundamento neste século já que nesta época tudo se comercializa tudo se torna POP ( popular ). Se não é POP têm de o ser, ou seja, mesmo a musica mais obscura, mais estranha, mais escondida, mais antiga tem por força do mercantilismo corrente, ser formatada e vendida. Isto tudo não pelo bem da informação, divulgação, da história, nem para bem da consciência da humana e da humanidade. Isto tudo para fazer dinheiro. Simplesmente. Os “cultos” disto ou daquilo são apenas venerações a uma época em que grupos de pessoas viviam em torno da musica ( nas varias correntes e estéticas ) e toda a vivência que dela se obtem. É algo de âmbito social. Hoje em dia qualquer “culto” sobrevive escondido dentro de nós num dia-a-dia cada vez mais standartizado e que força a normalização ou se quiserem a globalização. Nesta globalização tudo está manipulado e devidamente formatado, não há espaço para diferenças e se existirem têm de se tornar standard. Os midías nacionais estão todos standartizados, não há fuga. Não há programas diferentes. Não pode haver. Temos todos de ser iguais. Estamos votados á banalização. Ninguém tem coragem para mudar isso. Ninguém…Ninguém?
clap clap clap!!!!
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