Boa escolha ! É provável que este seja o melhor trabalho dos Genesis, contudo o meu disco preferido dos Genesis é o seu antecessor "Selling England By The Pound" que contém essa pérola chamada "Dancing With Moonlit Knight". Pedro Henriques
Excelente escolha. E antes que todos os meninos que pensam que Genesis é Phil Collins comecem a criticar, atenção: estes são os Genesis de Peter Gabriel, o que faz uma graaaaaande diferença.
O album que mudou a minha vida e com toda a certeza uma das melhores peças de arte musical de todos os tempos... esqueçam lá o Phil Collins que devia ter sido proibido de sair da bateria, caramba!
Atendendo a que terei sido dos raros ouvintes a pedir este disco (e com alguma insistência), devo manifestar-me e dar os parabéns pela escolha que já tardava. Muitos ouvintes não conhecerão o disco não só porque já tem uns anitos valentes mas também por ser de uma banda que protagonizou um movimento amaldiçoado pela crítica. Espero, por isso, que constitua uma oportunidade para divulgar um dos discos mais extraordinários que se produziram no âmbito do que se convencionou chamar rock progressivo. É estranho, é ecléctico, é irregular, é imperfeito, e por tudo isso é humano. Este disco representa a banda levada aos limites da sua própria existência e seguramente reside aí muito da força e escuridão que se sente na música. De salientar o trabalho magistral de bateria de Phil Collins (sim, um baterista com B grande apesar de tudo o que se seguiu). Os Genesis tiveram aqui o seu canto do cisne e uma oportunidade para dar o passo necessário que este álbum pedia em direcção à modernidade e aos sinais dos tempos que vinham, mas quis o destino que fosse Peter Gabriel a trilhar esse caminho, a solo.
Como nota de curiosidade: os Genesis eram, até 72/73, pouco mais que uma banda de culto, com um número invulgar de fãs em Itália e também por cá, pelo que não terá sido por acaso que a digressão deste álbum, que quase deixou o grupo na bancarrota, tenha visitado o Pavilhão Dramático de Cascais em 1975.
eu gostava de saber o nome da música e do grupo/músico que introduz a rúbrica "Uma Colher de Blues" d'O Lobo. "I ain't leaving my hometown..." não me sai da cabeça.
Um álbum "fundamental", como diria alguém aí da casa, para mim uma escolha óbvia à luz do slogan do programa. Regozijo-me pela cada vez maior abertura que a Radar vem demonstrando. Já agora, mais ou menos dentro do género, proponho o "Thick as a Brick" dos Jethro Tull.
Cuidado a FNAC está a vender o "The Lamb Lies down on Broadway" por 25 euros e é o Remaster de 1994 quando em 2008 saiu o novo remaster com duplo CD e DVD.
Como disse o "strange quark", o rock progressivo foi um movimento amaldiçoado pela crítica, embora me pareça que as coisas estão a mudar e que os críticos de hoje já conseguem descobrir algum trigo no joio.
Para além de pertencerem a um género amaldiçoado, os Genesis tornaram-se uma banda especialmente amaldiçoada, devido ao que se seguiu após a saída de Peter Gabriel e, dois álbuns depois, também de Steve Hackett. E esta maldição é plenamente justificada, embora não possa sequer beliscar a excelência do período 1970-1975.
Sugiro ao Tiago Castro que aproveite o programa para dar mais informações sobre o disco em concreto e menos sobre a história da banda pré e pós álbum de família. Por exemplo, no caso do «The Lamb Lies Down on Broadway» ainda não ouvi nada (estou neste momento a ouvir o programa) sobre a história conceptual contada pelo álbum. Em todo o caso, aproveito para felicitar o programa. Isto sim é "serviço público"!
Parabéns pelo tributo ao melhor concept álbum da história do rock. A história, as letras e uma boa parte da música foram concebidas por Peter Gabriel numa fase bastante dramática da sua vida. Apesar disso, o resultado está à vista: uma obra e um concerto que me marcaram profundamente até hoje, já quase com 50 anos...All the pumpings nearly over for my sweet heart.
Muito Muito bom, espero que seja desta que comecem a passar pelo Album de Familia algumas perolas do chamado Rock Progressivo, King Crimson, por exemplo. Daqui por um uns tempinhos não ficava nada mal passar o Foxtrot com o fabuloso "Supper's Ready". E cá em Portugal também houve coisas giras nessa onda que mereciam honras de Album de Familia (Q1111, Petrus Castrus, Tantra, ...).
Já que alguém falou nas reedições de 2007, recomendo vivamente a compra da caixa do periodo de 1970-1975, com os discos em formato Hibrido SACD e DVD com videos muito interessantes. Dou por muito bem empregue o meu dinheiro.
Quanto à saída do Peter Gabriel dos Genesis e de aí ter terminado o seu periodo interessante, é verdade que levaram um grande abanão e que o Peter Gabriel é uma figura incontornavel, mas para mim aquilo descambou mesmo foi quando saiu o Steve Hackett.
"Lord of Lords, King of Kings, Has returned to lead his children home, To take them to the new Jerusalem" :)
Muito Bom Album. Quem se lembra do concerto de Genesis no Dramatico de cascais em 1975 que ficou na memoria de muito português pós-25 de abril 1974? Deveria-se reunir as imagens tiradas nesse concerto e mostra-las aqui.
23 comentários:
Boa escolha !
É provável que este seja o melhor trabalho dos Genesis, contudo o meu disco preferido dos Genesis é o seu antecessor "Selling England By The Pound" que contém essa pérola chamada "Dancing With Moonlit Knight".
Pedro Henriques
Excelente escolha.
E antes que todos os meninos que pensam que Genesis é Phil Collins comecem a criticar, atenção: estes são os Genesis de Peter Gabriel, o que faz uma graaaaaande diferença.
Cumprimentos!
Álbum grande da música, um dos melhores momentos dos Genesis e do rock sinfónico.
muito bem!!!!
Caso para dizer... finalmente!!!
O album que mudou a minha vida e com toda a certeza uma das melhores peças de arte musical de todos os tempos... esqueçam lá o Phil Collins que devia ter sido proibido de sair da bateria, caramba!
Such fine answer...
Atendendo a que terei sido dos raros ouvintes a pedir este disco (e com alguma insistência), devo manifestar-me e dar os parabéns pela escolha que já tardava. Muitos ouvintes não conhecerão o disco não só porque já tem uns anitos valentes mas também por ser de uma banda que protagonizou um movimento amaldiçoado pela crítica. Espero, por isso, que constitua uma oportunidade para divulgar um dos discos mais extraordinários que se produziram no âmbito do que se convencionou chamar rock progressivo. É estranho, é ecléctico, é irregular, é imperfeito, e por tudo isso é humano. Este disco representa a banda levada aos limites da sua própria existência e seguramente reside aí muito da força e escuridão que se sente na música. De salientar o trabalho magistral de bateria de Phil Collins (sim, um baterista com B grande apesar de tudo o que se seguiu). Os Genesis tiveram aqui o seu canto do cisne e uma oportunidade para dar o passo necessário que este álbum pedia em direcção à modernidade e aos sinais dos tempos que vinham, mas quis o destino que fosse Peter Gabriel a trilhar esse caminho, a solo.
Como nota de curiosidade: os Genesis eram, até 72/73, pouco mais que uma banda de culto, com um número invulgar de fãs em Itália e também por cá, pelo que não terá sido por acaso que a digressão deste álbum, que quase deixou o grupo na bancarrota, tenha visitado o Pavilhão Dramático de Cascais em 1975.
Meus zeuses, este é um Monumento Maior da Música de todos os tempos!
Estrognifico, como outros -poucos- q tb ja passaram p cá. Este album deveria mm ser + ouvido na Radar. P.e. na rubrica RadaR 20 anos.
N sei ja tinha pedido ou n, creio até q sim, mas ainda q n o tenha feito, vos garanto q ha coisa d 2 semanas q trazia na ideia faze-lo.
MUITISSIMO IMPORTANTE: Alguem m sabe elucidar sobre onde poderei adquirir a colectanea do Punk Portugues?
Obrigado
Pmp
Referencia incontornável da música e uma influencia para n banda. Excelente escolha.
Olá,
eu gostava de saber o nome da música e do grupo/músico que introduz a rúbrica "Uma Colher de Blues" d'O Lobo.
"I ain't leaving my hometown..." não me sai da cabeça.
Obrigada RADAR.
Filipa D.
Um álbum "fundamental", como diria alguém aí da casa, para mim uma escolha óbvia à luz do slogan do programa. Regozijo-me pela cada vez maior abertura que a Radar vem demonstrando. Já agora, mais ou menos dentro do género, proponho o "Thick as a Brick" dos Jethro Tull.
Pmp, tenta a Ananana, Louie Louie, ou a Carbono em Lisboa, ou então na cdgo.com no Porto. No caso da cdgo.com eles enviam à cobrança.
Cuidado a FNAC está a vender o
"The Lamb Lies down on Broadway"
por 25 euros e é o Remaster de 1994
quando em 2008 saiu o novo remaster
com duplo CD e DVD.
Quando pediam por sugerirmos álbuns para o Álbuns de Família, sugeri sempre este álbum.
Demasiado novo para poder ter visto ao vivo estes Genesis (e até os da era Phill Collins), valeram os concertos dos The Musical Box...
Finalmente os Genesis por aqui!!
Finalmente!!!
Como disse o "strange quark", o rock progressivo foi um movimento amaldiçoado pela crítica, embora me pareça que as coisas estão a mudar e que os críticos de hoje já conseguem descobrir algum trigo no joio.
Para além de pertencerem a um género amaldiçoado, os Genesis tornaram-se uma banda especialmente amaldiçoada, devido ao que se seguiu após a saída de Peter Gabriel e, dois álbuns depois, também de Steve Hackett. E esta maldição é plenamente justificada, embora não possa sequer beliscar a excelência do período 1970-1975.
Sugiro ao Tiago Castro que aproveite o programa para dar mais informações sobre o disco em concreto e menos sobre a história da banda pré e pós álbum de família. Por exemplo, no caso do «The Lamb Lies Down on Broadway» ainda não ouvi nada (estou neste momento a ouvir o programa) sobre a história conceptual contada pelo álbum. Em todo o caso, aproveito para felicitar o programa. Isto sim é "serviço público"!
Só para acrescentar à edição que ouvimos neste momento o senhor Peter "Rael" Gabriel fez 59 anos na passada sexta feira 13...
Parabéns pelo tributo ao melhor concept álbum da história do rock. A história, as letras e uma boa parte da música foram concebidas por Peter Gabriel numa fase bastante dramática da sua vida. Apesar disso, o resultado está à vista: uma obra e um concerto que me marcaram profundamente até hoje, já quase com 50 anos...All the pumpings nearly over for my sweet heart.
Isto é magnifico!!! In the Cage, q passa mm agora. Magnifico. Todo o album mm.
Obrigado PHenriques. N conheço as referidas lojas mas vou investigar e ir la ainda hj pq senao so poderei ir la p 3 de Março.
Bons sons
Pmp
Muito Muito bom, espero que seja desta que comecem a passar pelo Album de Familia algumas perolas do chamado Rock Progressivo, King Crimson, por exemplo. Daqui por um uns tempinhos não ficava nada mal passar o Foxtrot com o fabuloso "Supper's Ready". E cá em Portugal também houve coisas giras nessa onda que mereciam honras de Album de Familia (Q1111, Petrus Castrus, Tantra, ...).
Já que alguém falou nas reedições de 2007, recomendo vivamente a compra da caixa do periodo de 1970-1975, com os discos em formato Hibrido SACD e DVD com videos muito interessantes. Dou por muito bem empregue o meu dinheiro.
Quanto à saída do Peter Gabriel dos Genesis e de aí ter terminado o seu periodo interessante, é verdade que levaram um grande abanão e que o Peter Gabriel é uma figura incontornavel, mas para mim aquilo descambou mesmo foi quando saiu o Steve Hackett.
"Lord of Lords,
King of Kings,
Has returned to lead his children home,
To take them to the new Jerusalem"
:)
Um Albúm muito bom!Foi pena depois o Gabriel ter deixado o Phil à solta!!!
Beijinhos e Abraços
dj duck
A ouvir neste momento...
É por estas e por outras que não largo a Radar. Parabéns pela escolha.
Ricardo Santos (ou outra pessoa que saiba informar):
Como conseguiste comprar a caixa dos Genesis 1970-1975?
Estou farto de perguntar por ela na FNAC, mas dizem-me sempre que não chegou a Portugal...
Muito Bom Album. Quem se lembra do concerto de Genesis no Dramatico de cascais em 1975 que ficou na memoria de muito português pós-25 de abril 1974? Deveria-se reunir as imagens tiradas nesse concerto e mostra-las aqui.
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