Concordo. Embora o seu desaparecimento seja uma calamidade para a sociedade europeia, estamos perante um legado como poucos na história da cultura portuguesa. Querendo dizer com isto que neste momento, perante esta inesperada triste notícia, eu apenas choro a morte do homem exemplar que ele foi - e não falo em perda para a cultura, as artes ou o cinema, porque o impacto que ele teve nessas áreas foi o máximo imaginável, e com mais peso do que qualquer outra pessoa. O seu papel foi cumprido há já muito tempo.
Já agora, aproveitando a caixa de comentário, e para deixar uma nota 'positiva' no ar, declaro-me IRREMEDIAVELMENTE APAIXONADO POR ESSA MOÇOILA QUE PROTAGONIZOU O 'MILAGRE' DE HOJE E TOCOU UNS DELICIOSOS TEMAS EM DIRECTO AÍ NO ESTÚDIO E QUE DÁ PELO NOME DE KYMIA DAWSON!
Lembram-se do ciclo que ele organizou na Gulbenkian ainda agora, há uns 2 anos, intitulada 'Como o cinema era belo', ou algo assim parecido? Até aí se entendia a sua vitalidade e sensibilidade enquanto conhecedor e comentador das artes: ao lado dos seus 'all time favourites' como Ray, Lubitsch, Bresson, Buñuel ou Ford, exibiam-se filmes de Kiarostami,Cronemberg, Carpenter ou Shyamalan! A escolha dos filmes foi até 'arriscada', como o ET de Spielberg, o SPIDER de Cronemberg, o EYES WIDE SHUT para Kubrick (!!!), IL BIDONE para Fellini, ou ainda THE STRAIGHT STORY para Lynch! Quer dizer, um septuagenário nada conservador, uma verdadeira lição para os actuais cronistas da área, que, 'do alto' dos seus 20 aninhos citam clássicos a metro, sacando informações no IMDB
(Radar, O papelinho de última hora afixado na Cinemateca diz que a homenagem é feita com um dos filmes da vida do grande senhor...o Johnny Guitar...às 21:30...E a entrada é livre...)
6 comentários:
tal como todo o Cinema e outras áreas da cultura ás quais se dedicou, ele vai permanecer.
a paixão com que fazemos, é o que distingue o que fazemos.
I.
Concordo. Embora o seu desaparecimento seja uma calamidade para a sociedade europeia, estamos perante um legado como poucos na história da cultura portuguesa. Querendo dizer com isto que neste momento, perante esta inesperada triste notícia, eu apenas choro a morte do homem exemplar que ele foi - e não falo em perda para a cultura, as artes ou o cinema, porque o impacto que ele teve nessas áreas foi o máximo imaginável, e com mais peso do que qualquer outra pessoa. O seu papel foi cumprido há já muito tempo.
Já agora, aproveitando a caixa de comentário, e para deixar uma nota 'positiva' no ar, declaro-me IRREMEDIAVELMENTE APAIXONADO POR ESSA MOÇOILA QUE PROTAGONIZOU O 'MILAGRE' DE HOJE E TOCOU UNS DELICIOSOS TEMAS EM DIRECTO AÍ NO ESTÚDIO E QUE DÁ PELO NOME DE KYMIA DAWSON!
Vamos continuar a ver os mais belos filmes de sempre...naquelas salas de cinema lindas...Obrigada...
Lembram-se do ciclo que ele organizou na Gulbenkian ainda agora, há uns 2 anos, intitulada 'Como o cinema era belo', ou algo assim parecido?
Até aí se entendia a sua vitalidade e sensibilidade enquanto conhecedor e comentador das artes: ao lado dos seus 'all time favourites' como Ray, Lubitsch, Bresson, Buñuel ou Ford, exibiam-se filmes de Kiarostami,Cronemberg, Carpenter ou Shyamalan! A escolha dos filmes foi até 'arriscada', como o ET de Spielberg, o SPIDER de Cronemberg, o EYES WIDE SHUT para Kubrick (!!!), IL BIDONE para Fellini, ou ainda THE STRAIGHT STORY para Lynch!
Quer dizer, um septuagenário nada conservador, uma verdadeira lição para os actuais cronistas da área, que, 'do alto' dos seus 20 aninhos citam clássicos a metro, sacando informações no IMDB
(Radar,
O papelinho de última hora afixado na Cinemateca diz que a homenagem é feita com um dos filmes da vida do grande senhor...o Johnny Guitar...às 21:30...E a entrada é livre...)
Enviar um comentário